sexta-feira, novembro 19, 2010

Love, love, love.

0 comentários

Um dia desses, andando pela rua, páro e me deparo com um casal de velhinhos andando juntos, de mãos dadas, e o velhinho ajeitando o chapéu da velhinha, dizendo: "Cuidado com o sol, minha querida". Aquela, definitivamente, foi a cena mais linda de todo o ano que eu pude presenciar. Parecia cena de novela. Fiquei observando aquele casal por um bom tempo, tão fofinho, tão cheio de amor ainda depois de tantos anos, e me peguei me imaginando naquela idade, imaginando se algum dia iria envelhecer com alguém do meu lado. De preferência, daquele jeitinho.
Cresci assistindo e ouvindo contos de fadas, e, até hoje, acredito que haja alguém para cada um de nós. Só está perdido por aí, esperando ser encontrado. Mas existe. Se iremos encontrá-lo ao longo da nossa vida, aí já é outra história.
Há quem já tenha encontrado, há quem esteja ainda procurando no auge dos seus 40 anos, há quem tenha conhecido quando criança, e por algum acaso do destino, ela desapareceu, mas quem sabe um dia irá voltar, não? Há quem já tenha encontrado e não tenha percebido, há quem já tenha encontrado, mas mora há km de distância. Enfim, a nossa alma gêmea está em algum canto desse mundo, disso eu tenho plena certeza.
Ainda não encontrei a minha. Talvez tenha encontrado, mas por uma inconveniência do destino, mora longe. Digo sempre que estou esperando pelo meu príncipe, por algo maior. Sigo uma filosofia: quando é pra ser nosso, vem com toda a força. Não acaba sem mais nem menos. Simplesmente, dura. E se possível, pra todo o sempre. (Claro, otimismo e romantismo sempre).
Muitas pessoas falam que eu sou exigente. Confesso que sou sim, mas não é exigência, a pessoa tem que batalhar por isso. Não sei explicar, ela tem que fazer por merecer. Isso, fazer por merecer. Me conquistar. Me mostrar que não é somente mais um na multidão, que é diferente. Não, eu não quero beleza. Mas também não vou ser hipócrita à ponto de dizer que beleza exterior não importa, porque sim, ela importa. Mas, chega uma hora em que ela se desmancha. E o que sobra? Restos, ou talvez até nada. Restos, migalhas de uma beleza que antes você considerava única, e depois de um certo tempo, vai se auto-destruindo. O que conta, pra mim, muito mais do que a beleza exterior, é o que a pessoa tem por dentro, e o que ela transmite aos outros. É nisso que eu presto atenção. Gosto de ser assim, sabe. Gosto de ficar calada, gosto de observar. Gosto de tentar enxergar o interior das pessoas, e não somente o exterior.

Portanto, príncipe, se você estiver lendo: me conquiste com sua beleza interior. Não quero saber de bens materiais, se você é isso ou aquilo, se você ganhou isso ou aquilo. Me conquiste, por favor, com seu caráter.

Mas digamos que estou tranquila, não estou fazendo dessa procura, a minha meta de vida. No momento, preciso muito mais me concentrar na faculdade, curtir meus amigos, me conhecer, me entender, me amar. É, estou tirando um tempo para amar. Me amar. E olha, estou adorando! Nunca amei ninguém com tamanha intensidade.
Quem sabe, um dia, encontro minha outra metade. Mas, por enquanto, vou levando e deixando a vida me levar. Quem sabe, nessas trilhas da vida não acabo me esbarrando com o tal príncipe?
Nunca se sabe.

quinta-feira, novembro 18, 2010

Galáxias voadoras.

0 comentários

Este blog foi criado para dar vida aos meus pensamentos, minhas angústias, meus medos, minhas alegrias e outras coisitchas mais do meu dia-a-dia. Gosto de escrever, e quero compartilhar esse meu hobbie com outras pessoas. Ah, e antes que me esqueça, meu nome é Fabiane, tenho 21 anos e moro no fim do mundo. Há. :)
 

Mil Galáxias. Design by Insight © 2009

This template is brought to you by : temas blogspot